REPÚBLICA VELHA
Queridos
alunos, estudamos a República Velha, vimos os mecanismos políticos utilizados
pela oligarquia para se manter no poder: coronelismo, voto de cabresto,
politica café com leite, politica dos governadores... Estudamos algumas revoltas rurais e urbanas: Canudos,
contestado, Revolta da Vacina, Movimento Operário... Conhecemos também as políticas de urbanização
e higienização no inicio do século XX, que em nome da modernidade , excluíam cada vez mais uma grande parcela da
população. Vamos fazer algumas retomadas
por aqui, ok? Assistam os vídeos:
Teleaula
: Panorama da República Velha parte 1 e 2
Republica
Oligárquica - Resumo desenhado
Anotem no caderno informações que encontraram
nos vídeos e consideraram importantes...
1. Elabore,
em seu caderno, um glossário histórico com as palavras abaixo e os conceitos
que se referem à Primeira República. Pesquisem na internet, olhem as anotações
feitas em aula...
2. Leia o texto e observe a imagem para responder
ao questionamento em seu caderno.
A República e o Coronelismo
O regime republicano não significou uma participação popular
efetiva e muito menos ampliou de forma expressiva os direitos sociais. Ao
contrário, durante a Primeira República, também conhecida como República Velha,
o sistema político foi dominado pelas oligarquias estaduais, cujos interesses
prevaleciam no cenário político e econômico de seus respectivos Estados. Na
Constituição de 1891, apenas os homens maiores de 21 anos e alfabetizados
votavam, o voto era restrito a uma pequena parte da população e, somado a isso,
as fraudes sobre os resultados eleitorais eram constantes. Esse sistema
garantia a manutenção das oligarquias no poder, intermediadas pelos “coronéis”
(grandes latifundiários), que, com intervenção na política regional e local,
conseguiam os votos necessários aos oligarcas, com a troca de favores ou por
meio de ameaças. Fonte:
Elaborado especialmente para o Material de Apoio ao Currículo Paulista
a) Com o auxílio do texto,
elabore uma explicação para o que ocorre na imagem anterior utilizando
elementos do texto “A República e o Coronelismo”.
b) Realize uma pesquisa depois
sobre o funcionamento do sistema político da Primeira República e a sua relação
com o poder exercido pelos coronéis, depois explique como a maior parte da
população entendia a política. Justifique sua resposta.
3. Leia
o texto abaixo e responda às questões.
“Há pelas ruas damas elegantes, com
sedas e brocados, evitando a custo que a lama ou o pó lhes empane o brilho do
vestido; há operário de tamancos; (...); há mulheres de chita (...). Além
disto, os subúrbios têm mais aspectos interessantes, (...) as casas de
cômodos (quem as suporia lá!) constituem um deles bem inédito. Casas que mal
dariam para uma pequena família, são divididas, subdivididas, e os minúsculos
aposentos assim obtidos, alugados à população miserável da cidade. Aí, nesses
caixotins humanos, é que se encontra a fauna menos observada da nossa vida,
sobre a qual a miséria paira com um rigor londrino. Não se podem imaginar
profissões mais tristes e mais inopinadas da gente que habita tais caixinhas.
Além dos serventes de repartições, contínuos de escritórios, podemos deparar
velhas fabricantes de rendas de bilros, compradores de garrafas vazias,
castradores de gatos, cães e galos, mandingueiros, catadores de ervas
medicinais, enfim, uma variedade de profissões miseráveis que as nossas
pequena e grande burguesias não podem adivinhar.” Lima Barreto, O triste fim
de Policarpo Quaresma, 1915. Fonte:
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000013.pdf>. Acesso
em: 4 out. 2019.
|
A
partir do texto acima, assinale com V (verdadeira) ou F (falsa) as afirmativas
abaixo, sobre a cidade apresentada na narrativa:
( ) O
Rio de Janeiro passava por uma reforma urbana, tal qual acontecia nas capitais
europeias (Paris/França, por exemplo), e suas ruas e quadras eram um canteiro
de obras, com a construção de avenidas arborizadas e grandes edifícios, como o
Teatro Municipal e a Biblioteca Nacional.
( ) As
mulheres da época utilizavam os tecidos seda ou chita, que identificavam a
classe social na qual estavam inseridas.
(
) Com as reformas urbanas, os
cortiços classificados como antros de imundície, pobreza e feiura foram eliminados
do centro urbano carioca e empurrados para os morros e mangues, onde eram
alugados como moradia das elites locais.
( )
Segundo o excerto, os “burgueses” desconheciam as atividades dos
trabalhadores pobres, muitos dos quais moradores dos subúrbios cariocas e
usuários de práticas medicinais alternativas e acessíveis à população que
habitava os bairros afastados e sem recursos.
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