INTERPRETAÇÃO E COMPREENSÃO DE ARTIGO DE OPINIÃO
Leia o texto abaixo para responder as próximas 13 (treze)
questões:
UMA PROIBIÇÃO
NECESSÁRIA
Um
assunto que vem despertando a atenção não só da comunidade acadêmica, mas da
sociedade como um todo, é a proibição do uso de celulares e bonés pelos
estudantes na sala de aula. A discussão acirrou-se após a restrição do uso
desses objetos em algumas escolas. Apesar da polêmica instaurada, cremos que a
vedação é a melhor solução.
No
que se refere ao celular, a proibição do seu uso em sala de aula é uma medida que
se harmoniza com o ambiente em que o estudante está. A sala de aula é um local
de aprendizagem, onde o discente deve se esforçar ao máximo para extrair do
professor os conhecimentos da matéria. Nesse contexto, o celular é um aparelho
que só vem dificultar a relação ensino-aprendizagem, visto que atrapalha não só
quem atende, mas todos os que estão ao seu redor.
Quanto ao boné, a restrição de seu uso em sala de aula se deve a uma questão de
educação e respeito pela figura do mestre. Deve-se ter em mente que o professor
- assim como os pais e as autoridades religiosas - merece todo o respeito no
exercício do seu ofício, que é o de transmitir conhecimentos. Do mesmo modo que
é mal-educado sentar-se à mesa com um chapéu na cabeça, assistir a uma aula
usando um boné também o é.
Por outro
lado, alguns entendem que o Estado não poderia proibir os celulares e bonés em
sala de aula, visto que violaria o direito da pessoa de ir e vir com seus bens.
Entretanto, devemos ter em mente que não existe direito absoluto, todos são
relativos. E sempre que há um conflito entre eles, deve-se realizar uma
ponderação de valores, a fim de determinar qual prevalecerá. No caso em
análise, o direito da coletividade (alunos e professores) prevalece sobre o
direito individual de usar o celular ou o boné na sala de aula.
Desse modo,
percebe-se que há razoabilidade nos objetivos pretendidos pela proibição, visto
que beneficia toda a comunidade acadêmica. Os estudantes devem se conscientizar
que escola é sinônimo de aprendizagem, e que todo esforço deve ser feito para
valorizar o processo de ensino e a figura do professor.
ATIVIDADES
1. (D12) A finalidade do texto é
a) trazer uma informação de interesse público.
b) descrever um acontecimento reconte em salas de aulas.
c) apresentar um ponto de vista sobre um determinado assunto.
c) narrar fatos do cotidiano escolar.
2. (D3) No trecho: “A discussão acirrou-se após a restrição do
uso desses objetos...”, a palavra grifada tem o sentido no texto de
a) observação.
b) proibição.
c) determinação.
d) exceção.
3. (D7) A tese defendida pelo autor do texto está presente em
a) “Apesar da polêmica instaurada, cremos que a vedação é a melhor
solução.”
b) “... onde o discente deve se esforçar ao máximo para extrair do
professor os conhecimentos da matéria.”
c) “A sala de aula é um local de aprendizagem...”
d) “... a restrição de seu uso em sala de aula se deve a uma questão de
educação...”
4. (D1) No texto,
a) o autor defende o fim do uso dos celulares em salas de aula, porque
acredita que ele inibe o ensino-aprendizagem dos alunos.
b) o autor defende que em todos os espaços escolares, o uso de celular e
boné devem ser proibidos.
c) o autor acredita que os celulares devem ser evitados pelas crianças,
já que eles atrapalham o desenvolvimento cognitivo dos alunos.
d) o autor defende que o uso de bonés em sala de aula compromete a
aprendizagem.
5. (D1) Para o autor Orlando Morando, o uso de bonés em sala de aula
representa
a) uma questão de humildade com o mestre.
b) uma falta de educação aos religiosos.
c) a ignorância por parte dos alunos.
d) falta de educação aos professores.
6. (D14) Há um FATO em:
a) “A discussão acirrou-se após a restrição do uso desses objetos em
algumas escolas.”
b) “Quanto ao boné, a restrição de seu uso em sala de aula se deve a uma
questão de educação e respeito pela figura do mestre.”
c) “... é mal-educado sentar-se à mesa com um chapéu na cabeça...”
d) “”... o celular é um aparelho que só vem dificultar a relação
ensino-aprendizagem...”
7. (D17) No trecho: “Deve-se ter em mente que o professor - assim como
os pais e as autoridades religiosas - merece todo o respeito no exercício do
seu ofício...”, o uso de dois travessões usados para separar “- assim como os pais
e as autoridades religiosas –” foi utilizado para
a) separar uma opinião.
b) acrescentar uma informação.
c) introduzir uma comparação.
d) apresentar uma explicação.
8. (D2) No trecho: “... visto que atrapalha não só quem
atende, mas todos os que estão ao seu redor.”, o pronome relativo grifado
retoma o termo
a) celular.
b) aparelho.
c) contexto.
d) ensino-aprendizagem.
9. (D15) No trecho: “Entretanto, devemos ter em mente que não
existe direito absoluto, todos são relativos.”, a palavra grifada introduz uma
a) causa.
b) consequência.
c) oposição.
d) explicação.
10. (D4) A frase abaixo que melhor representa o tema do texto é:
a) A restrição de uso de celulares e bonés em todo espaço escolar.
b) Professor merece respeito.
c) Sala de aula é um ambiente educativo.
d) Celulares e bonés não combinam em sala de aula.
11. (D17) No trecho: “... o direito da coletividade (alunos e
professores) prevalece sobre o direito individual...”, o uso dos parênteses foi
utilizado para
a) acrescentar uma informação do direito.
b) acrescentar uma explicação de coletividade.
c) introduzir uma oposição do sentido de coletividade.
d) esclarecer ao leitor sobre o direito individual.
12. (D18) No trecho: “E sempre que há um conflito entre eles, deve-se
realizar uma ponderação de valores...”, a escolha da palavra
ponderação pelo autor revela que ele
a) almeja que os leitores aceitem sua opinião do não uso de celulares e
bonés em sala de aula.
b) quis apresentar a importância do debate sobre os valores que realmente devem
prevalecer.
c) acredita que os conflitos existentes sobre o uso de celulares em sala
de aula devem ser decididos pela maioria.
d) se importa pelo direito absoluto, mas os relativos também são
importantes.
13. (D15) No final do texto, em: “... e que todo esforço deve ser
feito para valorizar o processo de ensino e a figura do
professor.”, o uso da conjunção “para” introduz
a) uma concessão.
b) uma consequência.
c) uma explicação.
d) uma finalidade.
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