Tema da Aula: Esportes
Paralímpicos
Objetivo:
Superar estereótipos relacionados aos esportes Paralímpicos.
Habilidades: Identificar e discutir estereótipos e
preconceitos relativos aos esportes Paralímpicos e propor alternativas para sua
superação.
Recurso necessários: internet.
Estratégia: Leitura de
fragmentos selecionados e pesquisa.
Caro
(a) estudante, como vimos na aula no Centro de Mídias existe a Educação Física
Inclusiva e a Educação Física Adaptada. Vamos relembrá-las:
A Educação Física Inclusiva oferece atividades para
serem desenvolvidas por qualquer pessoa com ou sem deficiência independente do
seu desempenho. É garantir a participação de todos.
A Educação Física adaptada oferece adaptações em
atividades para atender alguma deficiência (física, intelectual, auditiva,
visual). Pode ser adaptação no espaço, no tempo do jogo
1)
Sabendo
disso, escreva uma atividade realizada nas aulas de Educação Física para cada uma
delas. Escreva as características de cada uma delas que justifique sua
resposta.
Atividade inclusiva:
Atividade adaptada:
2)
Vamos
agora pensar nas situações abaixo:
Situação Problema 1:
Lucas é um aluno
cadeirante que pratica diversos esportes, entre eles o tênis de mesa,
modalidade da qual já foi campeão no Torneio Paralímpico. A escola de Lucas
possui acessibilidade e materiais para as práticas esportivas. No entanto,
outros(as) estudantes cadeirantes não participam das atividades esportivas
porque já sofreram preconceito dos demais colegas e preferem apenas assistir às
aulas de Educação Física. Como Lucas e seus(suas) colegas de classe podem contribuir
para estimular esses estudantes a participar das atividades esportivas nas
aulas de Educação Física?
Situação Problema 2:
Ana é uma aluna deficiente visual e a aula de hoje é
prática de corridas de atletismo. Como podemos adaptar as atividades para a que
a Ana participe da aula.
Situação Problema 3:
Carlos é aluno com
deficiência auditiva do 8º ano e gosta muito de participar das aulas de
Educação Física. Tanto que quer se tornar um atleta no futuro. Pensando na
deficiência do Carlos, pesquise algumas modalidades esportivas que ele pode
praticar.
3)
Analise
as duas formas de se jogar voleibol:
Voleibol
|
Vôlei Cambio
|
Os jogadores
devem utilizar as mãos e braços para tocar a bola, sendo permitido utilizar
qualquer parte do corpo, como recurso. Joga-se com seis jogadores de cada
lado, as equipes são dispostas na quadra em duas linhas de três jogadores, os
três da frente são jogadores de ataque e os três de trás são jogadores de
defesa. No início de cada set, o jogador que ocupa a posição de saque acerta
a bola com o objetivo de fazê-la atravessar por sobre a rede e atingir a
quadra adversária. Os adversários devem evitar que a bola toque sua quadra,
podendo tocar na bola por no máximo três vezes, tomando o cuidado e evitando
que o mesmo jogador toque a bola por duas vezes consecutivas.
|
O jogo do Câmbio
pode ser desenvolvido individualmente ou em equipe. O objetivo é lançar a
bola para a quadra adversária para cair no chão dela. O jogador não deve
deixar cair a bola no chão e após agarrar a bola deve jogá-la para o outro
lado da rede. Se cair no chão dentro da sua quadra é ponto do outro jogador. A
principal regra será jogá-lo sentado. Para isso, será necessário baixar a
rede de voleibol.
|
Pensando nas duas
formas de se jogar voleibol, identifique suas semelhanças e diferenças e quais
adaptações foram feitas no vôlei câmbio que garantem a inclusão e adaptação
para cadeirantes.
4)
Vários
são os benefícios da prática de esportes, inclusive para pessoas com
deficiência e que os esportes paralímpicos podem oferecer, são elas:
5)
Realize
uma pesquisa de esportes paralímpicos para cada tipo de deficiência:
Deficiência
auditiva
|
Deficiência
Física
|
Deficiência
Visual
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
6)
Leia
o trecho de texto abaixo:
'Esporte paralímpico ainda não mudou preconceito no
Brasil', diz ex-chefe da delegação brasileira
Apesar do sucesso
das Paralimpíadas, a sociedade brasileira ainda não mudou o preconceito em
relação aos deficientes e o esporte paralímpico. Essa é a opinião de Alberto
Martins da Costa, que esteve à frente da delegação brasileira em três
Paralimpíadas - Sydney (2000), Atenas (2004) e Pequim (2008).
Porém, ele
acredita que o país esteja "próximo" de mudar seus paradigmas - com
a ajuda do esporte. "O que você
está vendo nessas competições não é a deficiência física, é a superação de si
mesmo na busca da melhor performance. É a obtenção de marcas, dos melhores
tempos, de quebra de recordes, da vitória sobre os adversários."
(Fonte:
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-37358274.
Acesso em: 28-04-2020)
O texto fala de
como o esporte paralimpico ainda sofre preconceito, mas isso pode mudar devido
à superação dos atletas. Pensando nas aulas de Educação Física na escola, como
superar o preconceito relacionado às pessoas com deficiência e do desempenho de
cada aluno?
Sem comentários:
Enviar um comentário